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Orquestra Anelo: novidades para a temporada 2022

Neste mês de abril, a Orquestra Anelo, maior grupo instrumental ligado ao Instituto Anelo, retomou as atividades presenciais depois de quase dois anos de encontros e produções online devido às restrições impostas pela Covid-19.

Porém, diferentemente do período pré-pandemia, quando os ensaios aconteciam regularmente às segundas-feiras ao longo do ano, o trabalho em 2022 será dividido em temporadas com o objetivo de intensificar a agenda de apresentações.

Ensaio da Orquestra Anelo no CEU Florence (Foto: Marlon Rissatto)

Aliás, o grupo também volta renovado, com a chegada de novos integrantes e o retorno de músicos que fizeram parte da Orquestra em diferentes momentos. Além disso, o diretor e regente Guilherme Ribeiro já trabalha na atualização do repertório (leia mais abaixo).

Guilherme explica que a Orquestra Anelo terá duas temporadas este ano. A primeira prevê ensaios semanais em abril e maio e, ao final de maio e começo de junho, a realização de apresentações.

Esse mesmo formato será utilizado no segundo semestre, com ensaios semanais em setembro e outubro e a retomada dos concertos ao final de outubro e também nos meses de novembro e dezembro.

“Essa foi a maneira que a gente encontrou de amarrar o comprometimento de todos os músicos e também para conseguir oferecer um valor (de cachê) um pouco maior do que vínhamos oferecendo. Com essa nova proposta, o todo fica mais interessante para os músicos e para a Orquestra”, garante.

Ainda segundo Guilherme, o período de pausa dos músicos, entre julho e agosto, será dedicado ao cuidado de questões burocráticas e da produção da Orquestra Anelo.

RENOVAÇÃO

Para a temporada 2022, a Orquestra Anelo contará com quatro novos integrantes. Dois deles são jovens talentos de fora de Campinas que, segundo Guilherme, chegam para somar: a trompetista Gabriella Dal’Jovem e o trombonista Peterson Silva.

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Gabriella e Peterson: novos integrantes do grupo (Fotos: Marlon Rissatto)

Gabriella, que é de São Paulo e cursa o terceiro ciclo de Trompete Popular na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP), trabalhou com Guilherme no 1º Festival de Verão de Campos do Jordão, realizado entre 22 de janeiro e 13 de fevereiro.

Já Peterson Silva, que mora em Campo Limpo Paulista, cidade próxima a Jundiaí, é seu aluno no curso de Graduação em Música na Faculdade Souza Lima, de São Paulo, além de estudar trombone com foco em MPB e Jazz no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí.

Os outros dois são ex-integrantes que retornam ao grupo: o pianista e acordeonista Lucas Bohn, que tocou na Orquestra em 2020, e o percussionista Léo Pelegrin, que participou do grupo de 2018 a 2019 e tocou como convidado especial em algumas produções audiovisuais realizadas pela big band durante a pandemia. Ambos são professores do Instituto Anelo.

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Léo Pelegrin e Lucas Bohn estão de volta à Orquestra (Fotos: Marlon Rissatto)

REPERTÓRIO

Guilherme revela que o repertório da Orquestra Anelo também será renovado. Das músicas já trabalhadas pelo grupo, serão mantidas três: Na Baixa do Sapateiro, de Ary Barroso; Forró na Vovó, de Filó Machado; e Todas Direções, de Guilherme Ribeiro e Gabriel Grossi.

Dois arranjos já estão sendo trabalhados: Vento no Canavial, de João Donato e Lysias Ênio (“Uma música meio lado B do João Donato, mas que teve bastante regravação, inclusive na cena mais pop. Mas, ainda assim, é uma música que muita gente não conhece”, explica Guilherme) e Conversa de Botequim, de Vadico e Noel Rosa (“Música muito divertida que também foi muito gravada e celebrada”).

Além desses dois temas, o diretor e regente ainda finalizou e arranjou uma composição própria, chamada Garbosa. “Já fizemos uma primeira leitura e o pessoal gostou bastante”, conta. E completa: “Pretendo escrever mais arranjos para este ano”.

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O diretor e regente Guilherme Ribeiro: repertório será atualizado (Foto: Marlon Rissatto)

HISTÓRIA E INTEGRANTES

Iniciada em 2018, a Orquestra Anelo é dedicada à formação de repertório arranjado, tendo a música brasileira e o jazz americano como referência estética. Sua formação deriva de uma tradicional big band de jazz, contendo os instrumentos da seção rítmica (piano, guitarra, baixo e bateria) e da seção de sopros (saxofones, trompetes e trombones), além de também incorporar instrumentos característicos da música brasileira tais como o acordeon, o cavaquinho, a percussão e a flauta transversal. Atualmente, conta com os seguintes integrantes:

  • Saxofones

Edmilson Santos
Marcelo Louback
Matheus Soares
Regina Lima
Vinicius Corilow

  • Trompetes

Gabriella Dal’ Jovem
Gê Ribeiro
Henrique Manchúria
Jéssica Rodrigues

  • Trombones

Gláucio Sant’Ana
Hellio Zulu
Marlon Rissatto
Peterson Silva

  • Seção rítmica

Filipe Lapa (bateria)
Henrique Simas de Ataíde (contrabaixo)
Josias Teles (contrabaixo)
Josimar Prince (guitarra)
Julia Toledo (piano)
Leo Pelegrin (percussão)
Levi Macedo (guitarra)
Lucas Nicoluci Bohn (piano)

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